Ontem ganhei um heroi: Harvey Milk. Não o conhecia até saber do filme, mas uma pessoa que chega aos 40 anos e percebe que não fez nada de especial na sua vida e se dedica a uma causa, merece todo o meu respeito e admiração. Também pela causa que é, naturalmente, mas pela sua vontade, tenacidade e preserverança.
Geralmente o filão gay é usado de uma forma um pouco leviana pelo cinema, ora esterotipando ora por irrealidade de situações ou de constrangimentos entre actores, cenas, beijos e caricias. Neste filme nada poderia ser mais natural. Natural e sem incomodar, sem perturbar os hetero mais sensíveis :) , apesar de explicito.
Obrigado Sean Pean, por seres hetero-macho-heroi e que, deste filme prá frente, vás abrir o olhos a muita gente, e mostrar que um beijo é só um beijo...e que a coisa, afinal, não se pega.