A minha experiência com Vila do Conde já é muita, com as Curtas foi este ano. Sempre tive vontade de ver um festival de curtas, poder estar numa sessão durante o tempo de um filme e ver várias curtas de uma vez só (valha-nos o Curtas da 2). Também já participei em 3, mas nunca vi o resultado de nenhuma...
Ontem, na cerimónia de abertura, deu lugar a uma longa metragem "The King of Pingpong". Já não bastava o discurso de Mário Almeida, o presidente, que aproveitou para mandar umas farpas aos jornais (parece que andam a dizer que Vila do Conde é um deserto). Por mim, não ia tão longe, depende de como se interpreta "deserto". Mas isso agora não interessa nada.
O filme é longo, um bocado chato mas com uma tónica de humor muito particular.
Mensagem do filme: quando achas que não vales nada, pensa bem pois, certamente, hás-de ser bom em qualquer coisa. Depois de a encontrares, nunca mais dês a "chave" a ninguém.
Ou qualquer coisa assim do género.
2 comments:
Por acaso li o artigo bem extenso que vinha no Y sobre o Curtas... e falava MUITO sobre Vila do Conde.
Achei que, pelo contrário, elogiava a cidade... a mim pelo menos deu vontade de a visitar[imagina que nem sabia que tinha um aqueduto!!]
Quanto ao Curtas, fui à sessão da meia noite. 4 curtas estranhíssimas de Maya Deren acompanhadas pelos excelentes Mão Morta. Muito bom! ... o som, porque as curtas fazem o David Lynch parecer um menino!
Fiquei fã do festival!
Sabes o que isso fez-me lembrar? A banda sonora que os Clã fizeram do Nosferatu, o primeiro, filme mudo.
Fizeram 4 ou 5 espectaculos só a dar música ao filme. Deve ser giro!
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